29 de maio de 2012

Inteligência Emocional no Trabalho

Ultimamente temos ouvido falar com tanta frequência de Inteligência Emocional que eu não estranharia se você se perguntasse: Como consigo utilizar a Inteligência Emocional do Trabalho?

Já ouvimos falar que a Inteligência Emocional é importante para se estabelecer uma base de negociação eficiente, mas também já ouvimos que a Inteligência Emocional é a bola da vez, um novo modismo organizacional.

Nos livros sobre o tema encontramos que “Inteligência Emocional é a habilidade de compreender, de perceber e administrar as emoções e sentimentos”.

Ultimamente tenho percebido que para melhorar a minha Inteligência Emocional para ministrar meus treinamentos eu preciso continuamente analisar e aprimorar algumas habilidades. A principio senti uma resistência natural a elas, mas aos poucos observei que era condição essencial para ter uma boa comunicação e conseguir falar sobre um assunto, até quando o tema era Inteligência Emocional.

Em meus workshops costumo mostrar que, principalmente, posso utilizar a Inteligência Emocional no trabalho nos seguintes aspectos:

ESTAR FOCADO: Aprender a separar as emoções. Algumas vezes nossos sentimentos vêm pelas primeiras evidencias, mas não por aquilo que é fundamental. Veja este exemplo: Seu filho prometeu chegar em casa as 23 horas e já são mais de meia noite. A medida que o tempo vai passando a sua ira vai aumentando e quando ele chega as 0:30 horas, você extravasa todo seu nervoso. Qual é a emoção predominante, porém camuflada neste caso? Claro que a sua preocupação, neste caso, era que algo de pior tivesse acontecido. Saber separar as emoções é muito importante. Saber identificar as emoções ajuda também você estar focado naquilo que realmente interessa.

AUTOCONHECIMENTO: Quando eu não conheço a mim mesmo, fica muito mais difícil conhecer as pessoas com quem me relaciono na vida pessoal ou profissional. Se eu tenho um bom conhecimento das minhas emoções, de meus pontos fortes e fracos, eu terei mais segurança em perguntar quando uma situação não está muito clara para mim, sem me deixar influenciar por pré-julgamentos ou opiniões equivocadas.

EMPATIA: Muitas vezes no comando de uma equipe, ou mesmo em uma conversa com algum funcionário, sentimos que a mensagem que estamos passando não está chegando ao seu destino. É importante que eu me coloque no lugar do (s) outro (s) para poder entender o que ele está passando. Já vi casos de um excelente colaborador mostrar indiferença em uma reunião, como se sua cabeça estivesse muito longe. Como não era usual este comportamento, resolvi perguntar a sós, foi quando fiquei sabendo que sua mãe havia sido hospitalizada na noite anterior. Caso tivesse tomado uma atitude precipitada, poderia ter posto a perder a união da equipe. Neste caso, aconteceu com um excelente funcionário, mas poderia ter acontecido com qualquer outro e se eu não procurasse entender o real motivo daquele comportamento, os danos seriam maiores.

PROATIVIDADE: uma Inteligência Emocional bem treinada resulta em autoconfiança, autocontrole e criatividade mais apurada. A proatividade de qualquer pessoa está diretamente ligada a autoconfiança e autocontrole, daí a importância de ter nossa Inteligência Emocional em constante desenvolvimento.

Inteligência Emocional não é um ponto de chegada, é uma viagem, é um processo que precisa estar constantemente em desenvolvimento. Talvez tenha chegado o momento de você começar a aprender em lugar de resistir.

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