20 de janeiro de 2011

Em tempos de crise a solução é inovação

Quando falamos de inovação estamos nos referindo a pessoas, o que em ultima análise é o que realmente tem valor em toda e qualquer organização.

Grande parte do sucesso das empresas é resultado da preparação e capacitação da equipe, calcada em um planejamento estratégico consistente.

Em períodos de turbulências o pessoal envolvido não pode ser constituído de amadores com boa vontade, mas de profissionais eficientes e conhecedores das metas e estratégias estabelecidas, o que requer treinamento constante, excelente liderança e comprometimento de todos.

Ainda hoje encontramos PME´s que deixam para as circunstancias do dia as atitudes a serem tomadas, sem nenhum planejamento estratégico ou operacional o que é sinal de turbulência eminente, sem contar a falta de preparo de seu pessoal para trabalhar em equipe sob condições adversas.

Em tempos normais todo planejamento é importante para o sucesso, porém em período de crise é fundamental que este planejamento seja feito criativamente, Se é fundamental o aprimoramento da equipe, não deixa de ter menos importância a adequação do negócio à nova realidade. Estamos iniciando um novo período político no País, o modelo político e econômico a ser adotado na pratica ainda é uma incógnita.

A quem caberá o sucesso nos próximos meses e a oportunidade de sedimentar suas estruturas neste período?

A resposta a esta pergunta não é tão simples haja vista a dinâmica com que tudo vem acontecendo, porém todas as respostas passarão pela afirmação: O Sucesso será para aqueles que inovarem e enxergarem o negócio com criatividade.

Na situação atual ganharão todos que analisarem as reais necessidades do cliente, oferecendo a ele serviços que tenham valor agregado, transformando-o de uma fonte de renda em um parceiro comercial.

O mercado atual exige ações planejadas com cautela, sólida administração financeira, austeridade nos gastos, pessoal capacitado e comprometido com as normas traçadas pela empresa. Essas ações devem também contemplar uma maior aproximação com o cliente, pois isto gera maior visão sobre todos os cenários que o período proporciona.

Para que isto seja possível é vital que a equipe esteja afinada e com um comportamento condizente com os novos tempos. É importante entender os novos matizes comerciais e comportamentais, atuando sempre com criatividade. A equipe não deverá se distanciar da realidade em que nos encontramos e que certamente provocará um crescimento naqueles que mostrarem competência e habilidade para transpor este rio de águas turbulentas.

18 de janeiro de 2011

Quando um gestor não é líder

imagem_liderancaSe o gestor não possui as habilidades necessárias para a liderança, certamente alguém do grupo fará este papel e se não estiver alinhado com a missão, com os valores e a visão da Empresa, esta liderança não será proveitosa.

De uma forma ou de outra, teremos um líder em ação. Um ator que em meio a um cenário desordenado e de incertezas sabe acenar para o grupo, indicando o caminho a ser seguido e orientando para que todos cheguem a algum lugar.

O líder é aquele que enxerga mais longe, sabe aonde quer chegar, pois a liderança é um esforço consciente que com as habilidades necessárias conduz o grupo para que se atinja o objetivo comum.

Em momentos onde o cenário parece nebuloso sem que se consiga visualizar o que vem a seguir é de capital importância que se implante um programa de formação e identificação de líderes. Se após a análise inicial descobrirmos que nossos gestores também são líderes estaremos no caminho certo bastando apenas ajustar o planejamento estratégico para as circunstancias atuais.

Se, porém após a avaliação inicial descobrirmos que nossos gestores não são lideres ai sim, será necessário promover mudanças: transformando os bons gestores em lideres e preparando os bons lideres para exercerem cargos gerenciais substituindo os maus gestores.

O que não pode acontecer é termos nas circunstancias atuais, profissionais de boa vontade e pouco profissionalismo ocupando cargos que se tornam figurativos pela falta de competência e habilidade de comando.

14 de janeiro de 2011

Algumas cabeças podem rolar

 

Nas próximas semanas muitas reuniões de avaliação serão realizadas nas empresas, e aquelas que tiveram baixo desempenho em vendas certamente buscarão um culpado para “servir de exemplo”.

Se observarmos os relatorios, a primeira vista concluiremos que a maior parcela de culpa pelo fraco desempenho da equipe de vendas cai sobre os gerentes que não têm a habilidade de liderar, motivar e conduzir sua equipe.

Quase sempre isto acontece porque ótimos vendedores foram transformados em maus gerentes com o consequente prejuízo para a empresa. Em outras situações observamos que o pobre gerente não tem nenhum treinamento de liderança, nenhum auxilio para desempenhar as suas funções, exigindo-se dele que descubra por si só os caminhos das pedras, sem nenhum plano estratégico para sua formação ou desempenho de seu cargo.

Com isto, deslocamos a culpa pelo fraco desempenho da equipe dos ombros dos gerentes para os dos seus diretores que não prepara e não capacita o seu quadro gerencial.

É uma realidade que nos defrontamos constantemente quando saímos para nossas palestras e treinamentos: falta de missão, falta de visão, falta de sólidos planos estratégicos, falta de capacitação e desenvolvimento de habilidades e competências.

Acredito que seja o momento de lembrarmos aos diretores comerciais, que investimento no aprimoramento das equipes somente faz com que a curva de resultados se incline em ascensão, está na hora de lembrarmos também que os excelentes funcionários procuram boas empresas para trabalhar e, para aquelas que não investem em beneficio de seus colaboradores só restam os que têm boa vontade (ou nem isso), mas não têm competências para serem excelentes profissionais.

Certamente um pequeno investimento em Coaching ajudaria muito....