30 de abril de 2009

Liderança

Alguns, céticos, dizem que líderes já nascem prontos: ninguém se torna um líder! Afirmam com convicção. Minha experiência em treinamentos de liderança, mostra que são muito poucos aqueles que são líderes natos, mas mostra também que é possível formá-los através de um programa estruturado.
Não costumo definir líderes como aqueles que têm seguidores, mas sim os que produzem uma mudança em sua área de atuação, geralmente para melhor.
Pela escotilha observo que toda e qualquer característica de liderança passa pela excelência pessoal, com forte ênfase na ética, nas relações interpessoais e principalmente na compreensão da força existente na diversidade entre as pessoas. O aprendiz de líder precisa ser treinado para enxergar mais longe, porém olhando com respeito àqueles que estão mais perto.
Quando mentoreio um grupo de profissionais que se prepara para a liderança, costumo dar especial atenção para a excelência nas atitudes, que devem ser de:
• Espírito empreendedor
• Proatividade frente as circunstancias,
• Mente aberta diante do novo e das mudanças,
• Sabedoria diante do poder
• Disponibilidade para servir.
• Integridade
• Comprometimento com a Equipe e com a Organização
Para mim, qualquer liderança sem este conjunto de atitudes nada mais é que chefia: um cargo burocrático, porém sem comprometimento com a empresa ou com o seu tempo, mesmo que o detentor deste cargo tenha o título de Líder disto ou daquilo.
Sou feliz por enxergar o mundo através da escotilha de meu veleiro. Como não consigo mudar os ventos eu ajusto as velas para não sair de minha rota, aportando onde tenho Amigos e em lugares que me fazem bem.

29 de abril de 2009

De quem é a culpa?

Durante os meus treinamentos para formação de líderes, tenho notado que aqueles dirigidos ao pessoal da área comercial apresentam alguma resistencia em um momento inicial, porém tornam-se gratificantes durante o seu desenvolvimento.

Somente quando passo a dizer que o vendedor deve ter as habilidades da liderança e que seu desempenho melhorará com ela, é que a barreira da desconfiança começa a cair. Isto acontece por estarem condicionados a vender a qualquer custo, quase que com a proibição de terem pensamento próprio, numa dependência hierárquica bastante grande.

São poucos os que trabalham com o objetivo de cativar o cliente não só focando nos resultados imediatos. Philip Kotler, reconhecido como referencia em marketing, analisa em um de seus últimos artigos o motivo pelo qual cada vez é mais difícil para um vendedor ser recebido no escritório do cliente e por que a maneira tradicional de iniciar uma venda está totalmente errada.

De um modo geral existe o senso comum que a ação dos gestores sobre a equipe de vendas somente será eficaz se houver pressão.Para atingir metas divulga-se publicamente o desempenho individual (que provoca situações constrangedoras) e outros mecanismos “motivacionais” semelhantes.

A imprensa nos mostra constantemente que este ou aquele funcionário teve parecer favorável na justiça pelos constrangimentos sofridos por apresentar baixo desempenho ou mesmo por não ter conseguido manter-se no mesmo patamar dos demais.

Através de minha da escotilha tenho observado que existe um movimento, tímido ainda, de alguns diretores comerciais em capacitar suas equipes para a nova realidade, mudando suas técnicas de motivação, de liderança e de gestão de equipes. Muitos já perceberam que a crise econômica que os afeta tem seus impactos em ambos os lados da mesa.

Todas as areas da empresa deve se tornar parceira do negócio, a fim de trazer o cliente também para esta parceria.

28 de abril de 2009

Cuidado com o Turnover

Estava navegando em mar de almirante quando um amigo contou-me que visitara uma empresa onde o turnover estava muito acima da média. Falou-me também dos recursos perdidos em treinamentos, das perdas com as recisões trabalhistas e da falta de eficiência em toda a operação.

Como o tempo era favorável continuamos discutindo as possíveis soluções para o problema quando me lembrei de uma pesquisa do Gallup que havia visto e enfaticamente alertava:

Se a empresa tem um problema de turnover, veja primeiramente os seus líderes.

Realmente a importância do investimento em liderança é notória e pela escotilha de meu veleiro vejo que “As pessoas convivem com os seus líderes e não com suas empresas.”

27 de abril de 2009

Pela Escotilha – Cliente insatisfeito custa mais caro

O nivelamento da qualidade dos produtos e de seus preços faz com que o principal diferencial responsável pelo sucesso comercial seja o atendimento dado ao cliente em todo o processo de venda: desde a simples consulta telefônica ou presencial até o período pós venda. Em cada fase deste processo existem verdadeiras “fotografias” que o cliente faz de nossa empresa, influenciando em sua decisão de continuar ou não a ser nosso cliente ou pior ainda, que faça boas ou más referencias de nossos serviços.
Existem estudos que comprovam que um cliente satisfeito faz um marketing positivo para aproximadamente 4 pessoas enquanto um insatisfeito faz um marketing negativo para no mínimo 11 pessoas. Se em nossa operação existir ao menos uma fase que não atenda as expectativas do cliente, seu juízo de valor a nosso respeito irá proporcionar uma divulgação negativa de nossa atuação afastando clientes em uma escala geométrica.
Pela minha escotilha observo que aqueles que estão investindo em treinamentos e planejamento estratégico estão passando pela crise com pouca turbulência, solidificando a operação sem muito traumas de demissões, apenas aumentando a eficiência e melhorando a entrega dos serviços.

24 de abril de 2009

Co-Dependencia

Quando a liderança é imposta, de modo funcional ou hierárquico se inicia um circulo vicioso que não é salutar para a organização: Os colaboradores não entendem que podem exercer a liderança, pois acham que liderança é só para quem está no comando. Não exercendo a liderança, passam a ser meros coadjuvantes sem idéias próprias e atuam sem entusiasmo. Por não terem entusiasmo não vestem a camisa da empresa e consentem em serem tratados como coisas, que por sua vez...
Isto faz com que não tomem a iniciativa de agir mesmo quando percebem a necessidade. Esta falta de iniciativa por parte dos funcionários alimenta a tendência dos “lideres funcionais” para gerenciar seus subordinados como coisas, que se tornam menos comprometidos aumentando assim o controle sobre eles,
Pela minha escotilha observo que depois de implantado o círculo vicioso ele se transforma em co-dependência porque uma das partes tornando-se fraca reforça e justifica o comportamento da outra.

23 de abril de 2009

Assertividade não é agressividade

Todas as empresas estão sujeitas aos mais diversos tipos de conflitos.
A presença de conflitos é inevitável e eles têm as mais variadas fontes, mas uma das mais comuns que tenho encontrado em minhas velejadas é a confusão que muitos fazem entre assertividade e agressividade, principalmente quando ocorre no momento de um feedback.
Assertividade e feedback necessitam de um alicerce muito sólido que está sedimentado no autoconhecimento, pois costumamos transferir nossos pontos fracos para o interlocutor e a agressividade com que falamos é muitas vezes dirigida a nós mesmos e não a ele.
Através da escotilha tenho visto que profissionais que sabem utilizar a assertividade na comunicação têm a habilidade em dar feedback e costumam fazer com freqüência exercícios de autoconhecimento e de meditação, atividades que deveríamos também incorporar em nossa rotina.

Sou feliz por enxergar o mundo através da escotilha de meu veleiro. Como não consigo mudar os ventos eu ajusto as velas para não sair de minha rota, aportando onde tenho Amigos e em lugares que me fazem bem.

20 de abril de 2009

Um Reflexão

Sou feliz por ver o mundo através da escotilha de meu veleiro. Como não consigo mudar os ventos eu ajusto as velas para não sair de minha rota, aportando onde tenho Amigos e em lugares que me fazem bem.

17 de abril de 2009

O Principe Ainda Reina

As Empresas que estão mais alinhadas com as atuais tendências na formação de lideres, buscam os lideres de Nível 5, como foram chamados por Jim Collins aqueles que " olham pela janela na hora de atribuir créditos e ao mesmo tempo olham no espelho na hora de atribuir responsabilidades", mas ainda encontramos um grande numero que praticam a liderança maquiavélica.
Em 1513, Maquiavel, através do Príncipe, nos transmitia o conceito pragmático de liderança pelo PODER, AUTORIDADE e ORDEM com ou sem uso da força- que encontramos ainda hoje na pratica.
Se naquela época o destino era o fio da espada ou a masmorra, hoje os métodos são mais sutis: a não promoção, a perda do cargo ou até mesmo a ameaça velada do ostracismo dentro da companhia.
Esta pratica ainda conta com muitos seguidores, mas felizmente através da minha escotilha tenho notado que estes líderes estão perdendo o reinado, lentamente, mas de forma definitiva.