31 de outubro de 2011

Formar Líderes–simples e necessário

lideranca 2As empresas buscam diariamente novos líderes e para atender a demanda, profissionais estão procurando cursos revolucionários que os tornem líderes em 10 lições.

O meu correio eletrônico sempre está repleto de mensagens divulgando palestras, cursos e até simpatias para se tornar um líder eficaz.       

Alguns, céticos, dizem que líderes já saem prontos e acabados da linha de montagem: ninguém se torna um líder! Afirmam com convicção. Minha experiência em treinamentos de liderança, mostra que são muito poucos aqueles que são líderes natos, mas mostra também que é possível formá-los através de um programa estruturado de mentoria.

       Não costumo definir líderes como aqueles que têm seguidores, mas sim os que produzem uma mudança em sua área de atuação, geralmente para melhor.

       Toda e qualquer característica de liderança passa pela excelência pessoal, com forte ênfase na ética, nas relações sociais e principalmente na compreensão da força existente na diversidade entre as pessoas. O aprendiz de líder precisa ser treinado para enxergar mais longe, porém olhando com respeito àqueles que estão mais perto.

       Cada vez fica mais evidente que as atitudes do líder em sua vida particular influenciam em muito a sua liderança, o líder que não incorpora um código de conduta especial está fadado a uma atividade pífia, correndo o risco de ter sua liderança questionada e até de ser banido do grupo.

       Na história, líderes com uma visão espiritual têm constantemente provado serem benéficos ao seu meio, enquanto líderes com uma utopia humana se tornaram desastrosos. Minha sugestão é que devamos investir no desenvolvimento de uma força espiritual, não religiosa, para a obtenção de uma liderança eficaz.

Lembre-se que só existe excelência profissional em pessoas excelentes.

       Uma vez encontrei um jovem executivo que me confidenciou:

             -- Sei que terei muito sucesso aqui na empresa e sei também que chegarei ao topo muito rapidamente.
              Diante do meu semblante de curiosidade pela afirmação, emendou:
             -- Tenho certeza disso, faço parte de todas as campanhas internas, oficiais ou não, assisto a todas as palestras internas quer sejam obrigatórias ou não, vou a todos os happy hours que tenho notícia, enfim estou em todas.
              Fiquei desapontado!
              Quando perguntei a ele, quantos grupos liderava, que campanhas sociais tinham a sua liderança e qual projeto de trabalho voluntário havia sido criado por ele, pareceu-me surpreso.
              Iria dizer que a atitude dele era vista por todos como oportunismo e não como comprometimento com a organização, mas minhas palavras não foram ouvidas, pois já havia saído para ficar próximo de alguém importante que chegara.

       Pessoas como este jovem executivo criticam a Empresa quando não conseguem algo que querem.

       Quando mentoreio um grupo de profissionais que se prepara para a liderança, costumo dar especial atenção para a excelência nas atitudes, que devem ser de:

       · Espírito empreendedor
       · Proatividade frente as circunstancias,
       · Mente aberta diante do novo e das mudanças,
       · Sabedoria diante do poder
       · Disponibilidade para servir.
       · Integridade
       · Comprometimento com a Equipe e com a Organização

       Para mim, qualquer liderança sem este conjunto de atitudes nada mais é que chefia: um cargo burocrático, porém sem comprometimento com a empresa ou com o seu tempo, mesmo que o detentor deste cargo tenha o título de Líder disto ou daquilo.

27 de outubro de 2011

A hora é agora! Procrastinar é dificil de falar e dificil de erradicar

Deixar as coisas para depois, além de viciar, transforma-se em um modo de vida, que causa sofrimento físico e emocional para nós, podendo também atingir pessoas de nosso relacionamento. O hábito da procrastinação pode também nos levar à melancolia e abre porta à depressão.

Se você tem o costume de deixar as coisas para depois eu sugiro algumas ações muito importantes:

  • Se tiver uma desculpa, não a dê
  • O ótimo é inimigo do bom
  • Enfrente seus temores
  • Concentre o foco nos ganhos e não nas dores
  • Analise o que você vem postergando e por qual motivo você não parte para a ação.

Mais uma vez: Não dê desculpas!

Se tiver algo importante para fazer: Faça-o! A hora é agora.

25 de outubro de 2011

SOFT SKILLS – Um desafio para o pessoal de RH

Algumas vezes substituímos os moveis da empresa por outros de design mais moderno ou de cores mais atraentes e não observamos impacto significativo nos resultados da organização.

Isto acontece também com alguns profissionais, que mesmo sendo excelentes técnicos, se substituídos por outros de igual capacidade técnica, pouco influenciarão no desenvolvimento das operações.

Existe um diferencial em cada colaborador que o distingue dos demais - são os soft skills ou competências não técnicas. Quando temos em nossa equipe elementos que sabem manter um bom relacionamento, que têm criatividade e ética, que sejam alegres e motivados, certamente se este funcionário for substituído o desempenho da equipe será pior, a menos que seja substituído por outro de igual capacidade técnica e competências comportamentais semelhantes.

Infelizmente muitas empresas ainda selecionam profissionais apenas pela sua experiência e conhecimento técnico, porém quando são colocados em uma equipe não agregam valor e até atrapalham em atingir os objetivos. Peter Drucker disse que “somos contratados pelas competências técnicas e somos demitidos pelas nossas competências comportamentais”, o que evidencia a importância do comportamento do colaborador.

Soft Skills são o grande desafio para o pessoal do RH que para conduzir uma boa seleção deverá conhecer detalhadamente os processos internos, a cadeia produtiva e a de valores da organização. Deverá também ter um detalhamento criterioso das competências básicas não técnicas necessárias a cada função. Somadas a estas competências deverão ter definidos os comportamentos comuns desejados em todos os níveis, características estas que farão a imagem da empresa perante o mercado e mesmo entre os próprios funcionários; é o conjunto destas características que auxiliam a empresa a se tornar the best place to work.

Se o setor de Recrutamento e Seleção tem a importante tarefa de buscar no mercado os profissionais que estejam alinhados com a missão e os valores da empresa, não menos importante é a responsabilidade do setor de Treinamento e Desenvolvimento que paralelamente ao treinamento técnico operacional deverá dedicar especial atenção ao aprimoramento comportamental dos colaboradores que, por uma razão ou outra, foram admitidos apenas pelas suas competências técnicas ou pela experiência na função.

Pessoalmente acho mais econômico e vantajoso recrutar um profissional que tenha as características comportamentais alinhadas com as da organização, porém de menor nível de especialização que um excelente técnico que tenha deficiência nas áreas de soft skill, pois tecnologia com razoáveis programas de treinamento ou mentoria pode ser adquirida com rapidez, mas mudar hábitos de anos é muito mais difícil, mas não impossível.

24 de outubro de 2011

Em tempos de crise, cautela, planejamento e otimismo.

Estamos presenciando a distancia uma crise. O receio de sua dimensão por aqui ainda é cercada de incertezas, mas perderão todos os que buscarem a guerra de preços ou a agressividade comercial sem uma reflexão profunda deste momento, mas ganharão todos que analisarem as reais necessidades do cliente, oferecendo a ele serviços que tenham valor agregado, transformando-o de uma fonte de renda em um parceiro comercial.

O mercado atual exige ações planejadas com cautela, sólida administração financeira, austeridade nos gastos, pessoal capacitado e comprometido com as normas traçadas pela empresa. Essas ações devem também contemplar uma maior aproximação com o cliente, pois isto gera maior visão sobre todos os cenários que a crise proporciona.

Para que isto seja possivel é vital que a equipe esteja afinada e com um comportamento condizente com os novos tempos. É importante entender os novos matizes comerciais e comportamentais, atuando sempre com criatividade. A equipe não deverá se distanciar da realidade em que nos encontramos e que certamente provocará um crescimento naqueles que mostrarem competencia e habilidade para transpor este rio de aguas turbulentas.

7 de outubro de 2011

Voce já sentiu um frio na espinha ao ouvir um apito de trem?

Uma imagem dos tempos de criança que não sai de minha memória é a das histórias ouvidas ao pé do fogão a lenha na casa de um tio no sul de Minas Gerais. Passaram muitos anos, mas uma das minhas preferidas ainda está viva em mim, tanto que quando penso no “causo” ainda sinto o aroma do café preto com bolo de fubá.

Não era uma daquelas tantas historias de fantasmas. Esta em particular, tinha nome e sobrenome e os personagens moram até hoje nas proximidades.

A moça bonita, de casamento marcado com um ferroviário que morava em outra cidade resolveu terminar o relacionamento, afinal não tinha certeza se gostava tanto dele e talvez até pudesse encontrar um partido melhor, pois além de feio era pobre.

Após muito refletir, resolveu escrever uma carta terminando o noivado e mostrando sinceridade contou com pormenores todos os seus sentimentos. Como a cerimônia seria somente no civil, não haveria muito alarde, apenas saberiam do ocorrido os poucos parentes próximos.

Colocou a carta no correio utilizando um envelope florido de sua coleção e aguardou uma resposta que nunca chegou. Pensou até que seu ex-noivo ficara tão chateado que resolvera não responder, afinal havia escrito todos os motivos que a levaram a romper o noivado.

Certa tarde estava sentada na varanda de sua casa, pensando que se não houvesse enviado aquela carta estaria casada no próximo final de semana, quando ouviu o apito do trem. Um apito diferente do usual que só era ouvido quando seu ex-noivo era o maquinista, uma espécie de código entre eles. Ficou lívida. Estaria ele vindo pessoalmente para resolver a situação? Será que ele faria uma cena de ciúmes e atiraria nela com a velha garrucha que costumava usar sob o uniforme? Enquanto pensava em tudo isto viu o ex-noivo acompanhado de toda a família virar a esquina de sua casa. Pensou consigo: O tempo vai fechar....

O ex-noivo se aproximou, beijou-a no rosto como sempre fazia e perguntou sobre os preparativos do casamento.

A carta se extraviou, ela deduziu rapidamente.

A presença de todas aquelas pessoas intimidou-a e não teve coragem de levar seu plano adiante. Seus pais certamente achariam uma maneira de contornar a situação e explicar que o casamento fora marcado novamente na mesma data e horário, afinal o numero de parentes não chegava a uma dezena.

Casaram-se. Viajaram para a cidade do noivo e passaram a primeira noite no velho Hotel da Estação, “o maior, o mais confortável” e único da cidade.

O marido havia alugado uma pequena casa no fim da rua de cima, uma casinha branca com flores nas janelas de onde se avistava boa parte da região. Numa manha de sábado, após 3 meses do casamento, o casal estava regando as flores quando ela viu um funcionário da estrada de ferro vir em direção a eles, trazendo na mão um envelope florido que ela tão bem conhecia. Sentiu seu sangue ir todo para a cabeça, a seguir uma forte tontura e o mundo girando, até que caiu desacordada.

A carta extraviada que punha fim ao noivado chegara as mãos de seu quase ex-noivo e agora talvez seu ex-marido. Aquela mesma onde ela escrevera que ele era feio e pobre e que nunca poderia ser feliz ao lado dele e que por ser jovem e bonita certamente haveria dezenas de melhores pretendentes na região.

Foi uma situação constrangedora onde até o velho Monsenhor teve que intervir e que só se resolveu depois que a gravidez se manifestou, porém só voltaram a se falar a caminho da maternidade, mais de 8 meses depois do ocorrido

Ontem contei este caso para meu neto que ouviu com muita atenção e após pensar um pouco perguntou: Vovô, não seria mais fácil ela ter enviado um torpedo?

Os avanços da tecnologia foram tão significativos nos últimos 10 anos que é difícil para alguém desta geração entender como a vida era possível sem a tecnologia atual.

O uso da tecnologia, de tão disseminado, tende a nivelar a operação das empresas que operam quase que de forma padronizada. A esta situação devemos observar que as margens de lucratividade estão se achatando devido a grande concorrência existente em todos os segmentos de mercado. O que então, seria o diferencial na operação desta ou daquela empresa? Qual seria um dos fatores significativos do êxito de alguns de nossos concorrentes?

Certamente a resposta a estas perguntas necessariamente passa pela capacitação e a competência de nossa equipe que se bem treinada e bem conduzida, “vestirá a camisa” da empresa proporcionando melhora nos resultados e conseqüentemente a solidificação do posicionamento estratégico.

6 de outubro de 2011

Inovação e Erisícton

Conta a Mitologia que Erisícton pela ganancia em só obter lucros e aumentar suas riquezas sem se importar com o que era sagrado ao seu povo recebeu como maldição a sina de ter seu apetite nunca satisfeito. Após exaurir os seus bens para abastecer a despensa passou a sacrificar sua familia a fim de saciar sua fome e como não foi suficiente passou a alimentar-se de seu proprio corpo, em um processo de autodestruição.
Quando uma organização não parte para a inovação e para um planejamento estrategico muito bem estruturado e somente visa atender as necessidades dos acionistas estão caminhando para uma situação semelhante a Erisicton: comem de sua propria carne para satisfazer as suas necessidades.
A essencia de toda e qualquer organização é o conjunto de seus colaboradores.
Clima hostil, falta de respeito profissional, baixa remuneração, e outras praticas semelhantes  desmotivam o grupo e desvalorizam o maior patrimonio da Empresa: o seu funcionario.
Sem este funcionario motivado toda e qualquer organização perde o seu diferencial competitivo.

5 de outubro de 2011

A sua equipe funciona como um relógio?

Uma vez uma gerente de um supermercado disse que haviam reformulado a operação e que agora a “loja funcionava como um relógio”. Acho que até hoje ela não entendeu a minha pergunta:

- e o que você está fazendo para mudar esta situação?

Como se fossem seres vivos, as organizações são dinâmicas e devem se amoldar as circunstancias de momento, e todos devem estar preparados para isso.

Não adianta fazer como o relógio, que tem sempre o mesmo ritmo enfadonho; é necessário que cada colaborador faça pulsar nos relacionamentos com o cliente a alegria de estar servindo aquela pessoa, porque ela é muito especial. Isto não se aprende com palestras motivacionais ou seminários, mas com um amplo programa de mentoria e com algumas ações de coaching que antes de tudo deve buscar o comprometimento de todos com a visão e a missão da organização.

4 de outubro de 2011

Quem não sabe para onde vai, qualquer lugar serve

Quem não sabe para onde vai, qualquer lugar serve

Quanto mais tenho contato com novas empresas tanto mais profissionais eu encontro que não têm uma meta traçada ou um plano de carreira definido. Outros sabem para onde ir, mas não sabem como chegar.

Para a grande maioria que não sabe onde está ou que não tem um planejamento de vida estruturado eu costumo sugerir que participe de um treinamento de planejamento de vida e de carreira.

Já para aqueles que sabem onde estão, mas não sabem como atingir os seus objetivos eu indico a contratação de um coach – um profissional treinado para conduzi-lo neste processo.

O coach é o profissional que conduz um trabalho de Coaching, que é um processo poderoso, onde, através de ferramentas especialmente preparadas e com ajuda de questionamentos, o individuo pode melhorar sua qualidade de vida, pessoal e profissional, de forma a apresentar resultados significativos.

Através do Coaching pode-se aumentar o desempenho pessoal e profissional, com evidente incremento dos resultados positivos, o que é conseguido com uma metodologia própria além de ferramentas e técnicas especializadas.

Se você sente que seu desempenho está aquém de suas expectativas ou se a desmotivação o impede de alcançar seus sonhos e desejos então, está na hora de se beneficiar de sessões de Coaching. Muitos abrem mão desta pratica, pois entendem que têm um alto custo (o que não é verdade) e não procuram analisar o seu custo x beneficio.

Outros alegam que não têm tempo ou que estão distante dos grandes centros, portanto impossibilitados dos benefícios do Coaching. Para estes, uma boa noticia: o Coaching também traz excelentes resultados via sessões pela WEB. Em qualquer horario. Em qualquer lugar.

Assim como um técnico prepara e treina seus atletas, o coach treina pessoas, capacitando-as a analisar e melhorar vários aspectos de suas vidas. É uma aliança entre técnico e cliente, através da qual são proporcionadas as melhores condições de analise para que metas sejam alcançadas.

Se você sente-se incapaz de atingir seus objetivos, ou se não sabe como chegar lá, talvez seja o momento de procurar um coach de sua confiança, que possa auxilia-lo a atingir seus objetivos.

3 de outubro de 2011

Soft Skills ou Tecnologia?

Soft Skills são o grande desafio para o pessoal do RH que para conduzir uma boa seleção deverá conhecer detalhadamente os processos internos, a cadeia produtiva e a de valores da organização. Deverá também ter um detalhamento criterioso das competências básicas não técnicas necessárias a cada função. Somadas a estas competências deverão ter definidos os comportamentos comuns desejados em todos os níveis, características estas que farão a imagem da empresa perante o mercado e mesmo entre os próprios funcionários; é o conjunto destas características que auxiliam a empresa a se tornar the best place to work.

Se o setor de Recrutamento e Seleção tem a importante tarefa de buscar no mercado os profissionais que estejam alinhados com a missão e os valores da empresa, não menos importante é a responsabilidade do setor de Treinamento e Desenvolvimento que paralelamente ao treinamento técnico operacional deverá dedicar especial atenção ao aprimoramento comportamental dos colaboradores que, por uma razão ou outra, foram admitidos apenas pelas suas competências técnicas ou pela experiência na função.

Pessoalmente acho mais econômico e vantajoso recrutar um profissional que tenha as características comportamentais alinhadas com as da organização, porém de menor nível de especialização que um excelente técnico que tenha deficiência nas áreas de soft skill, pois tecnologia com razoáveis programas de treinamento ou mentoria pode ser adquirida com rapidez, mas mudar hábitos de anos é muito mais difícil, mas não impossível.