29 de novembro de 2010

Liderança e Alta Empregabilidade

O Líder é aquele que enxerga mais longe. O profissional comum olha para os obstáculos  ou quando muito para a tarefa que lhe foi determinada, não levanta os olhos, não vê o horizonte, não se admira com o brilho de um objetivo alcançado.

Alguns profissionais têm um diferencial que lhes garante empregabilidade, pois são diferenciados: eles colocam um propósito em suas ações, em suas vidas e em seus relacionamentos.

Cabe ao líder perceber esta característica nestes profissionais e influencia-los a alcançar as excelências – profissionais e pessoais – mostrando-lhes o caminho e o propósito que deverão ter em suas ações.

O propósito também poderá ser entendido pelo quinhão que cabe a cada um no resultado final de uma atividade. Muitos tentam fazer o melhor daquilo que são demandados, mas não têm a mínima noção qual a sua parte no todo.

Um bom exercício aos futuros líderes é mostrar o verdadeiro propósito de cada atividade para cada membro da equipe e se possível começar pelas que aparentemente não interferem no resultado final.

Um bom líder começa pelo pessoal da faxina e do café.

Se alguém não concorda comigo, que experimente passar uma semana trabalhando em um projeto sem que alguém faça a limpeza do local ou que não providencie um cafezinho fresquinho  para aqueles momentos de pausa e descanso.

Vamos discutir mais sobre este assunto no Congresso Brasileiro de Treinamento e Desenvolvimento - http://portal.abtd.com.br/cbtd.html 

23 de novembro de 2010

Líderes falam NÓS e deixam de lado o EU

 

As equipes geridas por um líder são eficazes e muito produtivas, onde todo o grupo compartilha conhecimentos e pratica o coaching mútuo com nítidos benefícios ao grupo e à organização.

       Esta necessidade nos alerta para que os lideres passem por um processo de humanização sem perderem a sua liderança, o que implica em aprender muitas coisas e desaprender outras.

       Antes de tudo é primordial que haja um deslocamento da necessidade de realizar, bastante presente no líder, para o desejo de ser. O ser aflora o servir que conduz ao nascimento de um líder autentico. Neste processo precisa ficar bastante transparente que o compromisso dos membros de uma equipe passa a ser com os princípios e não com os chefes, sepultando o antiquado “culto à personalidade”.

       O resultado das atitudes do líder é uma nova visão de homem, um conceito de poder e valores organizacionais diferentes dos praticados atualmente, pois integra o trabalho, a família e humaniza a organização, tornando-a um meio de crescimento pessoal e de auto-realização.

       Uma pergunta bastante instigante sobre liderança pode ser encontrada no livro O Vôo do Búfalo, de BELASCO & STAYER: Manadas de búfalos costumam seguir cegamente seus líderes, enquanto os pássaros voam em "v", ou seja, na impossibilidade de liderança daqueles que vão à frente, os demais assumem a direção do voo, cada qual em sua vez, sem prejudicar a trajetória. O desafio que o livro coloca é: como colocar os búfalos em "v"?

       O meu conselho é que os “líderes” búfalos esqueçam algumas coisas e aprendam outras, entre elas que consigam fazer suas equipes tornarem-se comprometidas com o bem comum, com o líder servindo a todos e todos servindo a organização.

Falarei mais sobre este assunto na sala Mercúrio durante a atividade P86  (http://portal.abtd.com.br/portal/cbtd/programa.html ) do 25º Congresso Brasileiro de Treinamento e desenvolvimento. Até lá.

 

22 de novembro de 2010

Espiritualidade organizacional não é crença ou religiosidade

Muitos profissionais ainda não se deram conta do verdadeiro significado de empresas espiritualizadas. Religiosidade e crenças passam ao largo de sua essência.

Neste momento de transição muitas empresas ainda não decidiram qual rumo tomar, ora pendem para uma administração mais espiritualizada, ora para a tradicional busca pelos resultados imediatos.

Aquelas que progressivamente implantaram uma administração mais espiritualizada, com ênfase na qualidade operacional, social e ambiental de sua força humana já estão colhendo os primeiros resultados e os líderes servidores as consideram como best place to work em seus setores.

Outras ainda estão atadas ao velho paradigma, com receio de enveredar pelos caminhos mais espiritualizados temendo perder o controle sobre seus servidores. Adotam uma estrutura funcional anacrônica, pois confundem administração espiritualizada com religiosidade no trabalho, comportamento este, muitas vezes, devido a alguns “profetas administrativos”, consultores ou palestrantes, que levavam departamentos inteiros para o campo a fim de que abraçassem as árvores e “conversassem” com a natureza com o objetivo de implantar sua religiosidade pessoal nos diversos grupos.

A verdade é que as empresas temem utilizar este novo paradigma pela simples falta de conhecimento no assunto e influenciadas por antigas experiências desastrosas.

A cultura da Inteligência Espiritual não é algo que possa ser implantada por simples programas de treinamento ou palestras motivacionais, mas sim por mudança de postura e atitude dos que são responsáveis pela condução da rede humana. É um trabalho que exige muita reflexão e informação, mas com resultados significativos para a organização e para a sociedade.

Se você for ao Congresso Brasileiro de Treinamento e Desenvolvimento gostaria de compartilhar com você o que penso sobre este assunto. Estarei falando sobre o tema na sala Mercurio durante a atividade P86  (http://portal.abtd.com.br/portal/cbtd/programa.html )

 

17 de novembro de 2010

ESPIRITUALIDADE NAS EMPRESAS

De uns tempos para cá muito se tem falado em espiritualidade no trabalho, liderança servidora e líder espiritualizado, tanto que alguns até pensam em tornarem-se monges para alcançar o sucesso profissional.

Este é um sinal positivo, mas o grande perigo é levar a uma visão esotérica.

Mas... que seria então esta espiritualidade? “É a capacidade de olhar que as coisas não são um fim em si mesmas, que existem razões mais importantes do que o imediato”.

A dinâmica ocorrida, principalmente no século XX, levou-nos a priorizar o individual e o imediato. O NÓS foi guardado no sótão de nossos sonhos.

O líder espiritualizado não é aquele que declama mantras ou faz orações junto com a equipe, mas aquele que sabe olhar o outro como sendo o outro, que sabe influenciar, conduzir, orientar e principalmente inspirar.

Não gerenciamos pessoas, estoques sim, devem ser gerenciados. Pessoas precisam ser lideradas.

Farei uma palestra sobre este assunto no 25 Congresso de Treinamento e Desenvolvimento da ABTD. (http://portal.abtd.com.br/cbtd.html)

Espero você lá.

16 de novembro de 2010

Funcionário não é commodity

 

Muitas empresas ainda tratam seus  colaboradores como uma commodity, que pode ser descartada ou valorizada segundo as conveniências do momento. O funcionário, por sua vez, percebe isto e administra a sua colaboração com aquela empresa da mesma maneira, passando ao largo de uma fidelização recíproca.

Se esta é a situação atual, para ambos, o que os une é o reconhecimento.

Para o colaborador o salário passa a ser secundário, pois sabe que pelas suas competências e habilidades pode ter um equivalente apenas buscando outro empregador, e nesta situação são perdidos tempo e recursos investidos, entregando-se possivelmente a um concorrente um profissional já treinado e capacitado.

Ninguém permanece em uma empresa apenas por conta do salário, mas sua permanência é também condicionada pelo reconhecimento do que faz, quando seu trabalho é valorizado, quando percebe a possibilidade de uma verdadeira parceria.