23 de novembro de 2010

Líderes falam NÓS e deixam de lado o EU

 

As equipes geridas por um líder são eficazes e muito produtivas, onde todo o grupo compartilha conhecimentos e pratica o coaching mútuo com nítidos benefícios ao grupo e à organização.

       Esta necessidade nos alerta para que os lideres passem por um processo de humanização sem perderem a sua liderança, o que implica em aprender muitas coisas e desaprender outras.

       Antes de tudo é primordial que haja um deslocamento da necessidade de realizar, bastante presente no líder, para o desejo de ser. O ser aflora o servir que conduz ao nascimento de um líder autentico. Neste processo precisa ficar bastante transparente que o compromisso dos membros de uma equipe passa a ser com os princípios e não com os chefes, sepultando o antiquado “culto à personalidade”.

       O resultado das atitudes do líder é uma nova visão de homem, um conceito de poder e valores organizacionais diferentes dos praticados atualmente, pois integra o trabalho, a família e humaniza a organização, tornando-a um meio de crescimento pessoal e de auto-realização.

       Uma pergunta bastante instigante sobre liderança pode ser encontrada no livro O Vôo do Búfalo, de BELASCO & STAYER: Manadas de búfalos costumam seguir cegamente seus líderes, enquanto os pássaros voam em "v", ou seja, na impossibilidade de liderança daqueles que vão à frente, os demais assumem a direção do voo, cada qual em sua vez, sem prejudicar a trajetória. O desafio que o livro coloca é: como colocar os búfalos em "v"?

       O meu conselho é que os “líderes” búfalos esqueçam algumas coisas e aprendam outras, entre elas que consigam fazer suas equipes tornarem-se comprometidas com o bem comum, com o líder servindo a todos e todos servindo a organização.

Falarei mais sobre este assunto na sala Mercúrio durante a atividade P86  (http://portal.abtd.com.br/portal/cbtd/programa.html ) do 25º Congresso Brasileiro de Treinamento e desenvolvimento. Até lá.

 

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