20 de maio de 2009

Os Líderes estão se aprimorando

Hoje já não se discute a necessidade de líderes em todos os departamentos das empresas, todos sabem o quanto eles são necessários, mas observo pela escotilha, que lentamente as exigências estão tomando um rumo um pouco diferente: Hoje fala-se do LIDER COACH que é um gestor que treina e desenvolve a sua equipe.
As empresas buscam este profissional no mercado com olhos de lince e aqueles que já os têm em seus quadros não medem esforços para mante-los.
As organizações já perceberam que a Gestão do Lider Coach tem papel fundamental na melhoria dos resultados, pois é diretamente proporcional ao desempenho do grupo. O Lider Coach treina o seu pessoal através de processos focados em ações que envolvam o desenvolvimento de competências e conhecimentos alinhados com o desejo de cada individuo.

12 de maio de 2009

Ainda é dificil ser cliente

Neste final de semana resolvi praticar um pouco de esporte radical: sair ás compras.
Encontrei vários tipos de vendedores: desde aqueles que ainda vivem no tempo em que o consumidor tinha pouca informação sobre os produtos até aqueles que desconhecem que o cliente tem seus direitos. São profissionais despreparados que mesmo atuando no mercado de tecnologia nem desconfiam que o cliente tenha acesso à Internet e que antes de sair às compras costuma fazer pesquisas de preço, características dos modelos que procura – em outras palavras: o cliente atual é muito mais bem informado que o de antigamente e determinadas “técnicas” de venda já estão ultrapassadas há anos.
Da escotilha de meu veleiro vejo que o panorama atual exige que o profissional da área tenha uma preparação muito maior para lidar com o cliente.
Considerando a grande concorrência e principalmente que estamos no final da primeira década do século XXI é difícil de acreditar que ouvi frases do tipo: vai por mim, o preço vai subir, não há nada melhor, ninguém vende mais barato que nós e outras pérolas. E tudo isto em empresas da área de tecnologia!
Não podemos esquecer que mente parada não evolui. Quando uma equipe de vendas fica apenas vendendo de forma operacional, a qualidade cai e o volume de vendas também. O lucro é resultado do constante desenvolvimento dos talentos da empresa. O mercado é dinâmico, portanto as equipes também deverão ser dinâmicas. Treinamento constante é a solução!

11 de maio de 2009

O ator que acena em meio a cena.

Atualmente no ambiente de trabalho invariavelmente as conversas abordam a crise que estamos passando e as conseqüências para a empresa e para a carreira de cada um.
Sempre existe um colega que escutou dizer que mais cedo ou mais tarde haverá um “downsize“ na empresa e que uma reengenharia será implantada na semana que vem, ou em outras palavras: haverá demissões.
Em momentos de conversas mais brandas e menos catastróficas o assunto é a insatisfação com o emprego atual e com a confusão generalizada em que se tornou a empresa: ninguém mais reconhece o valor de ninguém, está todo mundo pensando em si próprio, parece que a empresa perdeu o rumo e está todo mundo perdido.
Algumas empresas, ao menor risco de turbulência, se desestruturam com relativa facilidade e perdem o comando e a motivação. O ambiente supostamente seguro torna-se um local com armadilhas de todos os tipos que resultam em ações desencontradas, como se cada um corresse em uma direção a fim de salvar a sua pele, ou melhor, o seu posto de trabalho.
Este é o cenário propicio para que surja um novo ator em cena: o líder. É ele que sabe mostrar o caminho e influenciar o pessoal para que siga na direção certa, sem atropelos e com a máxima eficiência.
A situação ideal seria que o gestor da área tivesse as habilidades necessárias para exercer o comando da equipe, porém quase sempre isto não acontece, normalmente por falta de programas para desenvolvimento de lideranças, que necessitam investimentos e conscientização de sua eficiência em todos os níveis da Empresa.
Se o gestor não possui as habilidades necessárias para a liderança, certamente alguém do grupo fará este papel e se não estiver alinhado com a missão, com os valores e a visão da Empresa, esta liderança não será proveitosa.
De uma forma ou de outra, teremos um líder em ação. Um ator que em meio a um cenário desordenado e de incertezas sabe acenar para o grupo indicando o caminho a ser seguido e orientando para que todos cheguem a algum lugar.
O líder é aquele que enxerga mais longe, sabe aonde quer chegar, pois a liderança é um esforço consciente que com as habilidades necessárias conduz o grupo para que se atinja o objetivo comum.
Em momentos onde o cenário parece nebuloso sem que se consiga visualizar o que vem a seguir é de capital importância que se implante um programa de formação e identificação de líderes. Se após a análise inicial descobrirmos que nossos gestores também são líderes estaremos no caminho certo bastando apenas ajustar o planejamento estratégico para as circunstancias atuais.
Se, porém após a avaliação inicial descobrirmos que nossos gestores não são lideres, ai sim, será necessário promover mudanças: transformando os bons gestores em lideres e preparando os bons lideres para exercerem cargos gerenciais substituindo os maus gestores.
O que não pode acontecer é termos nas circunstancias atuais, profissionais de boa vontade e pouco profissionalismo ocupando cargos que se tornam figurativos pela falta de competência e habilidade de comando.

7 de maio de 2009

Rei e Majestade

Se fizéssemos uma pesquisa com os clientes perdidos pela nossa empresa certamente encontraríamos um cenário semelhante a este: Para cada 100 clientes perdidos, 70 deles nos deixaram devido ao atendimento recebido e deste total, 62 por falta de habilidade e/ou competência de quem os atendeu.
Estes números impressionam.
Segundo Philip Kotler, conquistar novos clientes custa entre 5 a 7 vezes mais do que manter os já existentes. Então, o esforço na retenção de clientes é, antes de tudo, um investimento que irá garantir aumento nas vendas e redução das despesas.
A satisfação do cliente, junto com a melhoria continua são os objetivos mais importantes de qualquer sistema de gestão da qualidade.
Não adianta apenas dizer ao nosso funcionário que o cliente deve ser tratado como rei. Precisamos dar-lhe as ferramentas necessárias para que atue com majestade nos limites da visão e valores de sua organização.

6 de maio de 2009

O Novo Líder

Por mais que o novo líder esteja voltado a objetivos e às excelências profissionais, ele sempre deverá priorizar o lado humano, espiritual e de serviço que devem fazer parte de seu comportamento usual.
A visão espiritual, não religiosa, do líder faz com que ele tenha tranqüilidade para atravessar tempestades, enxergando sempre além das nuvens e do vendaval. Os líderes de quinto nível deverão ter o comportamento do pássaro que descansa em um galho que é balançado pelo vento e açoitado pela tempestade, mas mantém o espírito tranqüilo no futuro e aguarda a tormenta passar para buscar com determinação os melhores gravetos para construir seu novo ninho.
As organizações precisam investir na formação deste tipo de líder, pois eles serão os balizadores de novos direcionamentos e, como enxergam mais longe buscarão conduzir suas empresas para cenários mais tranqüilos, unindo harmonia e produtividade.

5 de maio de 2009

Planejamento, Planejamento e mais planejamento

Pela minha escotilha observo que em períodos de turbulências o pessoal envolvido em uma empreitada não pode ser constituído de amadores com boa vontade, mas sim de profissionais eficientes e conhecedores das metas e estratégias estabelecidas, o que requer treinamento constante, gerenciamento eficiente e comprometimento de todos.
Hoje encontramos departamentos e até mesmo empresas que deixam para as circunstancias do dia as atitudes a serem tomadas, sem nenhum planejamento estratégico ou operacional o que é sinal de fracasso eminente, sem contar a falta de preparo de seu pessoal para trabalhar em equipe ou sob condições adversas.
As condições econômicas do País mostram um horizonte temporariamente nebuloso com possibilidades reais de crescimento, favorecendo muitas empresas, porém em alguns setores, a realidade cambial faz antever períodos de algumas turbulências, que devem ser analisadas e entendidas para que um planejamento estratégico e gerencial seja colocado em prática, talvez repensando até em um novo modelo de posicionamento mercadológico. Estas ações são frutos de um planejamento e de uma análise desapaixonada da realidade e uma fundamentação administrativa eficiente, onde se busca a eficiência e o comprometimento com o plano traçado em todos os setores da organização.
O mercado atual exige ações planejadas e com pessoal capacitado e comprometido com as normas traçadas pela empresa.
Quanto maior o tempo despendido no planejamento e na análise de riscos, e calcados nestes dados uma sólida capacitação da equipe, tanto maior será a garantia de sucesso em toda e qualquer empreitada.

4 de maio de 2009

Lider Servidor

Hoje o mar está calmo e estou refletindo se a maioria das empresas estão preparadas para terem Lideres Servidores.
Certamente a resposta a esta pergunta é um grande e sonoro NÃO!
Neste momento de transição muitas empresas ainda não decidiram qual rumo tomar, ora pendem para uma administração mais espiritualizada, ora para a tradicional busca pelos resultados imediatos.
Aquelas que progressivamente implantaram uma administração mais espiritualizada, com ênfase na qualidade operacional, social e ambiental de sua força humana já estão colhendo os primeiros resultados e os líderes servidores as consideram como best place to work em seus setores.
Outras ainda estão atadas ao velho paradigma, com receio de enveredar pelos caminhos mais espiritualizados temendo perder o controle sobre seus servidores. Adotam uma estrutura funcional anacrônica, pois confundem administração espiritualizada com religiosidade no trabalho, comportamento este, muitas vezes, devido a alguns “profetas administrativos”, consultores ou palestrantes, que levavam departamentos inteiros para o campo a fim de que abraçassem as árvores e “conversassem” com a natureza com o objetivo de implantar sua religiosidade pessoal nos diversos grupos.
A verdade é que as empresas temem utilizar este novo paradigma pela simples falta de conhecimento no assunto e influenciadas por antigas experiências desastrosas.
A cultura da Inteligência Espiritual não é algo que possa ser implantada por simples programas de treinamento ou palestras motivacionais, mas sim por mudança de postura e atitude dos que são responsáveis pela condução da força humana. É um trabalho que exige muita reflexão e informação, mas com resultados significativos para a organização e para a sociedade.
Sou feliz por enxergar o mundo através da escotilha de meu veleiro. Como não consigo mudar os ventos eu ajusto as velas para não sair de minha rota, aportando onde tenho Amigos e em lugares que me fazem bem.